Telas do aparelho são 90% maiores e modelo é mais confortável de segurar.
G1 testou o portátil que chega aos EUA no domingo (19)
A Nintendo lança neste domingo (19) nos Estados Unidos o Nintendo 3DS XL, a nova versão do portátil da empresa que apresenta imagens tridimensionais sem o uso de óculos especiais que usamos nos cinemas. O aparelho tem como principal destaque telas 90% maiores do que as do modelo anterior do 3DS que chegou ao mercado em 2011.
No Brasil, o videogame chegará em setembro - a data oficial ainda não foi anunciada pela empresa - por R$ 1,2 mil. Nos EUA, o aparelho custa US$ 200.
Colocar versões de seus portáteis com telas maiores no mercado não é novidade para a Nintendo. O Nintendo DSi, o antecessor do 3DS, possui uma versão XL, bastante similar ao novo videogame. O mesmo aconteceu também do o Game Boy Advance, que recebeu a versão com a sigla "SP", que trazia tela maior e mais brilhante.
Com telas 90% maiores do que o modelo anterior, visualizar os games fica muito mais fácil e a sensação de enxergar as imagens em 3D é mais suave. Para quem não está acostumado com a tecnologia - algumas pessoas relatam sentirem dores de cabeça após algumas horas de uso do 3DS original - usar o aparelho com este recurso ativado é mais confortável.
A tela superior tem 4,88 polegadas e a inferior, sensível ao toque, tem 4,18 polegadas. O modelo original tem telas de 3,53 e 3,02.
Mais detalhes dos games podem ser vistos e muitos como "Super Mario 3D Land" e "The Legend of Zelda: Ocarina of Time 3D" parecem ainda mais bonitos no 3DS XL. A tela apresenta mais brilho e cores, embora o número de pixels não tenha mudado (800 x 240 pixels).
O aumento de tamanho da tela, contudo, faz com que outros jogos, principalmente do Nintendo DS, ficarem ainda mais pixelados e borrados. "Pokémon Black", por exemplo, não fica tão agradável de jogar quanto em um aparelho com tela menor.
Na segunda tentativa de lançar o 3DS no mercado, a Nintendo corrigiu alguns dos problemas do primeiro modelo. O acabamento do 3DS XL, que vem nas cores azul ou vermelha, é fosco, diminuindo as marcas de dedos e a aparência de sujo que a versão anterior, que tinha um plástico brilhante, apresenta. A parte interna também é fosca, acabando também com as marcas.
Os botões que ficam logo abaixo da tela sensível ao toque (Start, Select e Home) foram melhorados. Eles são independentes e não estão dentro de uma capa plástica como na versão anterior. Os botões de ombro L e R estão maiores, o que os torna mais confortáveis de serem usados nos jogos.
A empunhadura do aparelho, por ser maior, está mais confortável, principalmente para mãos grandes. No 3DS original, jogos em que é necessário usar o L e o R provocavam dores nos dedos após algumas horas de jogo.
Já os botões de ação, bem como o disco analógico e o direcional digital não sofreram alterações. A caneta Stylus, antes feita de metal com a ponta plástica, agora é toda de plástico e está maior.
O grande problema do Nintendo 3DS XL, contudo, é a falta de uma segunda alavanca analógica, o que permitiria um controle melhor em jogos como "Resident Evil: Revelations" e "Kingdom Hearts: Dream Drop Distance", que usam esta alavanca para controlar a câmera. No Nintendo 3DS, o acessório Circle Pad Pro adiciona este elemento, deixando o esquema de jogo destes títulos ainda melhor. Como o 3DS XL não é compatível com o acessório - a Nintendo deve lançar um Circle Pad maior -, a falta do recurso incomoda.
De resto, o aparelho é exatamente igual ao 3DS lançado em 2011, com os mesmos aplicativos e recursos. Até mesmo a resolução das câmeras é a mesma. Há os games de realidade aumentada, o aplicativo de criação de Miis - os avatares da Nintendo - e o pedômetro para a contagem de passos.
A Nintendo vai manter os dois modelos, 3DS e 3DS XL no mercado. Entretanto, a escolha mais acertada de compra, embora mais cara, é a do portátil com tela maior, o portátil definitivo da empresa japonesa. Era este modelo que a companhia deveria ter colocado no mercado em 2011 e certamente é esse que manterá o portátil como líder de vendas do segmento.
Via G1 Tecnologia
G1 testou o portátil que chega aos EUA no domingo (19)
A Nintendo lança neste domingo (19) nos Estados Unidos o Nintendo 3DS XL, a nova versão do portátil da empresa que apresenta imagens tridimensionais sem o uso de óculos especiais que usamos nos cinemas. O aparelho tem como principal destaque telas 90% maiores do que as do modelo anterior do 3DS que chegou ao mercado em 2011.
No Brasil, o videogame chegará em setembro - a data oficial ainda não foi anunciada pela empresa - por R$ 1,2 mil. Nos EUA, o aparelho custa US$ 200.
Colocar versões de seus portáteis com telas maiores no mercado não é novidade para a Nintendo. O Nintendo DSi, o antecessor do 3DS, possui uma versão XL, bastante similar ao novo videogame. O mesmo aconteceu também do o Game Boy Advance, que recebeu a versão com a sigla "SP", que trazia tela maior e mais brilhante.
Mais detalhes do jogo
Com telas 90% maiores do que o modelo anterior, visualizar os games fica muito mais fácil e a sensação de enxergar as imagens em 3D é mais suave. Para quem não está acostumado com a tecnologia - algumas pessoas relatam sentirem dores de cabeça após algumas horas de uso do 3DS original - usar o aparelho com este recurso ativado é mais confortável.
A tela superior tem 4,88 polegadas e a inferior, sensível ao toque, tem 4,18 polegadas. O modelo original tem telas de 3,53 e 3,02.
Mais detalhes dos games podem ser vistos e muitos como "Super Mario 3D Land" e "The Legend of Zelda: Ocarina of Time 3D" parecem ainda mais bonitos no 3DS XL. A tela apresenta mais brilho e cores, embora o número de pixels não tenha mudado (800 x 240 pixels).
O aumento de tamanho da tela, contudo, faz com que outros jogos, principalmente do Nintendo DS, ficarem ainda mais pixelados e borrados. "Pokémon Black", por exemplo, não fica tão agradável de jogar quanto em um aparelho com tela menor.
Melhor acabamento
Na segunda tentativa de lançar o 3DS no mercado, a Nintendo corrigiu alguns dos problemas do primeiro modelo. O acabamento do 3DS XL, que vem nas cores azul ou vermelha, é fosco, diminuindo as marcas de dedos e a aparência de sujo que a versão anterior, que tinha um plástico brilhante, apresenta. A parte interna também é fosca, acabando também com as marcas.
Os botões que ficam logo abaixo da tela sensível ao toque (Start, Select e Home) foram melhorados. Eles são independentes e não estão dentro de uma capa plástica como na versão anterior. Os botões de ombro L e R estão maiores, o que os torna mais confortáveis de serem usados nos jogos.
A empunhadura do aparelho, por ser maior, está mais confortável, principalmente para mãos grandes. No 3DS original, jogos em que é necessário usar o L e o R provocavam dores nos dedos após algumas horas de jogo.
Já os botões de ação, bem como o disco analógico e o direcional digital não sofreram alterações. A caneta Stylus, antes feita de metal com a ponta plástica, agora é toda de plástico e está maior.
O grande problema do Nintendo 3DS XL, contudo, é a falta de uma segunda alavanca analógica, o que permitiria um controle melhor em jogos como "Resident Evil: Revelations" e "Kingdom Hearts: Dream Drop Distance", que usam esta alavanca para controlar a câmera. No Nintendo 3DS, o acessório Circle Pad Pro adiciona este elemento, deixando o esquema de jogo destes títulos ainda melhor. Como o 3DS XL não é compatível com o acessório - a Nintendo deve lançar um Circle Pad maior -, a falta do recurso incomoda.
De resto, o aparelho é exatamente igual ao 3DS lançado em 2011, com os mesmos aplicativos e recursos. Até mesmo a resolução das câmeras é a mesma. Há os games de realidade aumentada, o aplicativo de criação de Miis - os avatares da Nintendo - e o pedômetro para a contagem de passos.
A Nintendo vai manter os dois modelos, 3DS e 3DS XL no mercado. Entretanto, a escolha mais acertada de compra, embora mais cara, é a do portátil com tela maior, o portátil definitivo da empresa japonesa. Era este modelo que a companhia deveria ter colocado no mercado em 2011 e certamente é esse que manterá o portátil como líder de vendas do segmento.
Via G1 Tecnologia